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terça-feira, 9 de novembro de 2010

A truculência de Augusto Nunes, colunista da Veja

Há pouco me deparei com este artigo da Veja. O sr. Augusto Nunes, autor do artigo, aparentemente tem muito tempo a perder com coisas triviais e, assim, resolveu escrever um artigo dedicado a zombar do ministro Haddad que, segundo ele, teria errado a pronúncia da palavra "cabeçalho" e dito, ao invés, "cabeçário". Como se não fosse ruim o suficiente que um colunista de uma revista "séria" tenha agido como uma criança de 12 anos e criticado um ministro de estado por sua pronúncia, e não por seus atos administrativos, ele ainda termina o artigo praticamente insultando (de forma gratuita) o ministro, ao dizer: "cabeçário rima com falsário".

Prontamente fiz um comentário (bastante duro, aliás) em que critiquei a Veja de um modo geral e, ao artigo, com particular repulsa à maldosa e desnecessária associação da imagem do ministro com o termo falsário. Escrevendo com pressa e cansado após um dia cheio de trabalho, equivoquei-me na grafia da palavra "intitular" (que, erradamente, escrevi como "entitular"). Creio que a maioria das pessoas concordaria que é o tipo de erro ortográfico que todos cometem, de vez em quando.

Mas a reação de Augusto Nunes foi digna de um troll de internet do pior tipo, e não de um colunista de uma das revistas mais importantes do país. Ao invés de publicar meus comentários (ou, até, recusar a publicação dos mesmos), ele o editou, me insultando. As imagens seguintes ilustram a profunda falta de respeito do jornalista para com o leitor (a parte em negrito indica o texto editado por ele):


Ao que eu respondi:

Mas o truculento jornalista preferiu publicar meu comentário assim, repetindo a ofensa:


Observe que eu não fui o único a ser vitimado pela truculência de Augusto Nunes, como pode ser observado abaixo:



Eu pergunto a você, que é leitor da revista Veja. Esta parece mais com a atitude de um profissional sério e responsável, ou a de uma criança birrenta de dez anos? Será que uma pessoa assim deveria estar trabalhando em uma revista tão famosa como a Veja? Você deveria levar a sério o que uma pessoa como assim escreve? Será que uma revista escrita por pessoas assim merece a confiança do leitor?

EDITADO: Logo após postar isso, lembrei de haver comentado há tempos em outra coluna dele e fui ver como este outro comentário havia sido publicado. Para minha surpresa vi que o tal comentário havia sido censurado, mesmo estando em completa obediência às regras da Veja para aprovação de comentários. O sr. Augusto Nunes não aceita críticas. Conforme ele mesmo escreveu ao editar o comentário de alguém:

15 comentários:

  1. Mas nem me surpreende. O Augusto Nunes é - com perdão da má palavra - um cú de cachorro desde criancinha. Um mau caráter como ele só tem lugar na Veja.

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  2. Fico admirado das pessoas ainda lerem a VEJA.
    Meu lema:
    Não leia a Veja.
    Se ler, não acredite.
    Se acreditar, não relinche.

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  3. Pior é que ele tem lugar na tv educativa de SP

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  4. Meu caro Anderson, é daí pra pior. Estou escrevendo um texto sobre o assunto que publicarei no blog abaixo. Vou mostrar até como consegui me infiltrar nos comentários, sem ser chamado de "petralha". Eles se acham muito sabidos, mas como se diz aqui em Minas: "ah nóis neles!!".
    Abraços do Carlos Moura
    Em tempo: "...língua errada do povo/língua certa do povo" (Manuel Bandeira)
    http://blogdafamliasereno.blogspot.com/

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  5. Meu caro Anderson, eu sempre combati este Sr. que se diz jornalista. Meu nome é Emmanuel Vieira e se vc observar em alguns post deste senhor eu sou tratado como miliciano do PT, como anta. Este Sr. não tem limites com a sua falta de educação e de respeito. Eu sugiro que nós enchemos a caixa de e-mail da revista veja e da TV cultura de São Paulo contra este jornalista pedindo a sua demissão. Nós juntos temos força, mãos a obra.
    Um abraço,
    Emmanuel Vieira

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  6. Caro Anderson,

    Não desanime, pau na moleira deles.
    O dia desses calhordas está chegando, por isso toda essa fúria contra tudo e todos.
    São todos como o Serra, se dizem doutores e nunca fizeram uma faculdade.

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  7. Anderson,
    nós sabemos o quanto a revista veja é um lixo mas ainda assim, por mais lixo que ela seja, deveria exigir no mínimo respeito dos seus blogueiros as pessoas que fazem comentários.
    Este Augusto e o Reinaldo são exemplos do que esta se tornando a imprensa, já foi o tempo da liberdade, agora entramos na era da libertinagem de imprensa!
    Abraço

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  8. Bem feito, quem mandou ler a inVeja.

    Parecem uns masoquistas. Ficam perdendo tempo com aqueles canalhas, desperdiçando energia e ganhando uma azia.

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  9. Eh gente, parem de ler, mesmo que de graca pela internet ou num banco de consultorio. Faca valer seu poder de escolha e valorize seu cerebro.

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  10. Ao Emmanuel Vieira:
    Emmanuel, a Veja e a TV Cultura (que é do Governo de São Paulo) sentem-se honradas com a presença dele e representadas pelo seu discurso. Ele é o próprio espírito e tradução deste peseudo-jornalismo - embora haja coisas interessantes na TV Cultura, há que se dizer.

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  11. Anderson,
    você deveria lembrar que este elemento (recuso-me chamá-lo jornalista), quando era do Jornal do Brasil (inclusive colaborou para a quebra do jornal impresso)fez uma matéria criticando a dívida do Haiti (não me lembro da data da matéria), no primeiro governo Lula, perdoada por este, de U$ 40 milhões com o Brasil. E lascou que a dívida era de U$ 40 bilhões. Qual o erro maior? Somente muitos dias depois se retratou do "lapso", como chamou. Trata-se de um malfeitor, debochado e sem educação.

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  12. Esse Augusto Nunes é um otário!

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  13. Por isso, a Lei de Mídia é essencial no Brasil. Um cara desse tem de responder pelo que escreve. Se processar, tenho certeza que ele afina.

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  14. Que babaca esse Augusto Nunes, não sabia que ele fazia isso com seus comentaristas

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  15. É por essas e outras que tento sempre me abster de comentários, quaisquer que sejam, em domínios públicos de outrem... E por isso cito a Monica Iozzi mais uma vez: "[...]não tenho paciência com aquele pessoalzinho que entra na internet pra falar bobagem, ofender as pessoas, falar coisas preconceituosas. O cara está frustrado com a própria vida e sai despejando seu ódio. Uns covardes, isso sim. Na internet todo mundo é machinho, né?"

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